A preocupação da secretária de Estado, encaixa-se com a intenção do Ministério da Juventude e Desportos, ambos querem a presença de muitos jovens privados de liberdade.
Em visita a Cadeia de Viana, em Luanda, Guilhermina Fundanga, disse ser necessário encontrar primeiro as causas, para serem depois avaliadas soluções que permitam a diminuição do número de jovens nas cadeias do país.
“Devemos fazer um estudo para percebermos as razões que os levam a estar nesses lugares”, reiterou Guilhermina Fundanga.
Guilhermina Fundanga assinalou que a maioria dos jovens em conflito com a lei não tem apoio judiciário nem dinheiro para pagar a um advogado.
“Está na hora de se cumprirem com os prazos judiciais e legais, está na hora de se olhar para a prisão preventiva como transitória e não permanente”, revelou a advogada Dra. Alice Alberto, contactada pela Angola-Online.
Há três anos, a Ordem dos Advogados de Angola levou a cabo um estudo onde denunciou casos de prisões ilegais um pouco por todo o país. Fala-se de casos em que, as pessoas, encontram-se detidas a título de prisão preventiva, a tempo superior ao que estariam se tivessem sido condenadas, avançou a Dra. Alice Alberto.
JA e Angola-Online