Secretária de Estado quer saber o que leva muitos jovens à cadeias
Secretária de Estado para a Juventude, Guilhermina Fundanga, defende a realização de um estudo sobre a população penal que é de 23.347, entre detidas e condenadas, para descobrir as razões que estão na base da existência de muitos jovens nas cadeias do país.
Imagens de arquivo

A preocupação da secretária de Estado, encaixa-se com a intenção do Ministério da Juventude e Desportos, ambos querem a presença de muitos jovens privados de liberdade.  

Em visita a Cadeia de Viana, em Luanda, Guilhermina Fundanga, disse ser necessário encontrar primeiro as causas, para serem depois avaliadas soluções que permitam a diminuição do número de jovens nas cadeias do país.

“Devemos fazer um estudo para percebermos as razões que os levam a estar nesses lugares”, reiterou Guilhermina Fundanga. 

Guilhermina Fundanga assinalou que a maioria dos jovens em conflito com a lei não tem apoio judiciário nem dinheiro para pagar a um advogado. 

“Está na hora de se cumprirem com os prazos judiciais e legais, está na hora de se olhar para a prisão preventiva como transitória e não permanente”, revelou a advogada Dra. Alice Alberto, contactada pela Angola-Online.

Há três anos, a Ordem dos Advogados de Angola levou a cabo um estudo onde denunciou casos de prisões ilegais um pouco por todo o país. Fala-se de casos em que, as pessoas, encontram-se detidas a título de prisão preventiva, a tempo superior ao que estariam se tivessem sido condenadas, avançou a Dra. Alice Alberto.

JA e Angola-Online

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