Restrição de energia eléctrica complica vida dos empresários em Luanda
A restrição no fornecimento de energia eléctrica registada nos últimos dias na cidade de Luanda, tem dificultado os empresários locais e obrigado os mesmos optar nas fontes alternativas (geradores) para manter o negócio.

"São muitos transtornos e gastos avultados com o combustível. As nossas máquinas são todas eléctricas e não podemos parar de trabalhar, temos de fazer este sacrifício", explicou Patty Matondo.

Atendendo esta situação, muitas lojas ou centros comerciais decidiram cancelar os seus serviços, por não conseguirem suprir com os gastos.

"Estamos encerrados", é o que se pode ler logo a entrada da geladaria "Jeluss Gelado Italiano", onde uma das funcionárias explicou desconhecer quando deverá ser superada a avaria.

"O gerador que era a nossa fonte alternativa avariou, então estamos de braços cruzados a esperar que o problema do gerador seja superado. Quando tínhamos o gerador a funcionar por dia estávamos a gastar 6.000 kwanzas. Infelizmente, o gerador não suportou", disse a funcionária.

Por outro lado, o director da MP & Irmão, uma empresa de comercialização de materiais de construção e mobiliário de Luanda, José Segadães, fez duras críticas ao governo e lamenta as "penalizações" pelos cortes de energia da rede pública na capital angolana.

"São gastos avultados, mais a revisão, enfim não temos muita alternativa. Louvo o Governo pela pretensão de concluir a barragem do Laúca, mas não era necessário penalizarem a população e as empresas que contribuem para a economia do país", desabafou.

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