Ravinas crescem sob silêncio das autoridades
As vias expressas nos sentidos Kifangondo/Luanda e Cacuaco/Benfica, bem como alguns postes de transporte de energia de média tensão, no troço entre a Nova Urbanização e o bairro do Belo Monte, correm sérios riscos de danificarem, em função do surgimento de ravinas ao longo dessas zonas.

A fonte da Angola-Online efectuou uma ronda por essas zonas existentes no território do município de Cacuaco, em Luanda, com a finalidade de constatar o perigo existente para os utentes, entre automobilistas, transeuntes e os meios rolantes, bem como para as infra-estruturas, a julgar pela forma silenciosa como este fenómeno natural está a progredir, sem haver sinais de intervenção das autoridades a quem de direito.

A fonte revela que o primeiro local que despertou a sua atenção, é a ponte das antigas salinas de Cacuaco, na Via-Expresso Kifangondo/Luanda, onde uma ravina está a evoluir de forma lenta e silenciosa, colocando em risco o tapete asfáltico da faixa de rodagem ascendente, no sentido Vila de Cacuaco/bairro do Balumuka, no Kicolo. 

Na Via- Expresso Fidel de Castro, que liga Cacuaco a Cabolombo e, no troço entre os bairros da Nova Urbanização e Belo Monte, várias infra-estruturas estão em perigo.

Nas proximidades da fábrica de blocos Jain Peng, no sentido Cacuaco/Benfica, as águas da chuva provocaram uma erosão na vala de drenagem, estando as águas pluviais a passar por baixo das placas de cimento.

Quem por ali passar fica com a impressão de que a vala continua sólida quando, na verdade, as placas estão quebradas e a água está a corroer o solo onde estão assentes as linhas de passagem das águas pluviais que descem para a vala de drenagem, em direcção ao mar em Cacuaco. 

Quase meio quilómetro mais acima, no mesmo sentido (Cacuaco/Benfica), a fonte constatou que existe uma outra ravina que, ao que tudo indica, já tinha sido intervencionada, mas não se conseguiu estancar o problema em pleno.

À semelhança da primeira, a situação aqui não difere muito, pois, nesse local pode-se inclusive ver os tubos dos aquedutos destruídos pela força das águas pluviais, o que proporcionou o desvio para a berma da estrada, onde a qualquer momento pode ocorrer a corrosão dos solos que sustentam a estrada e a hipótese de surgimento de uma cratera na faixa de rodagem.

Fonte: Jornal de Angola

REAÇÕES

1
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0