O conselho de ministros foi Integrado pelo ministro da Educação, Pinda Simão, da Comunicação Social, José Luís de Matos, e da Administração do Território, Bornito de Sousa, além de técnicos e investigadores.  

“Não é só Angola e Moçambique que não concluíram o processo, existem outros países que também não o concluíram”. Não adoptámos o acordo ortográfico de 1990, mas continuamos a utilizar o de 1945, que é também uma Lei, ainda em vigor”, disse a porta-voz da comissão, Paula Henriques.

Aurora Pereira, considera que o Estado angolano não está em condições de aderir a este processo devido aos inúmeros factores, um deles sublinhados é o cultural.

“Nós ainda não temos necessidade para isso, nem preparados, por em quanto. Estamos num momento muito crítico, e ainda não se fez um trabalho em condições com o ministério da Educação”, argumentou.

Por outro lado, um dos professores entrevistado pelo Angola Online, foi peremptório em afirmar que o Governo angolano, deve proceder a ratificação do acordo ortográfico o mais rápido possível, devido aos problemas que os estudantes têm enfrentado, durante a pesquisa dos seus trabalhos.

Recorde-se, o ministro da Educação, Pinda Simão, em 2016, explicou que, nos próximos dias, deverão estar concluídos os relatórios sobre os inquéritos à percepção da utilização do novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, que vão contribuir para a decisão de ratificação por Angola.