Segundo fonte da Angola-Online, Henrique Nunda, contabilista, saía da Máxi a passos largos e com um ar de insatisfação, que abordado à uma reportagem, afirmou ser conhecedor da matéria, não escondendo, no entanto, a insatisfação e surpresa pelo valor que teve de pagar por força do IVA.
Albertina Santos, consumidor, afirmou que não reparou a dedução do IVA na factura, por acreditar que os preços já estavam altos mesmo antes da entrada do IVA. “Confesso que não estou entender nada, até porque a vida já está difícil”, desabafou. Este e outros impostos, disse, só deviam ser aplicados num clima de melhorias económicas no país.
Numa ronda efectuada pelas grandes superfícies comerciais de Luanda, se constatou que, na sua maioria, mantêm o funcionamento rotineiro, e que os caixas já operam com o sistema informático que permite a dedução do IVA nas facturas.
Na Máxi, por exemplo, o ambiente era calmo, mas o olhar desconfiado de alguns clientes era visível, quando confrontados com o acréscimo de 14 por cento sobre o valor que habitualmente adquiriam os produtos.
Fonte: Jornal de AngolaSegundo a fonte da Máxi, os estabelecimentos comerciais daquela rede têm, há já alguns meses, a "máquina afinada" para cobrança do IVA e o investimento incluiu a substituição das máquinas de facturação para dar lugar a outras, em conformidade com as normas estabelecidas pela Administração Geral Tributária (AGT), instituição responsável pela cobrança dos impostos.