PR aponta combate à corrupção para o fim da fome e pobreza
O presidente da República João Lourenço, que discursava ontem, terça-feira, na 74ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, apontou o combate à corrupção, a boa governação e igualdade de oportunidades, como resolução dos conflitos, a fome, a pobreza e miséria que Angola vive.

Em declarações, João Lourenço enalteceu o encontro e manifestou o desejo de que este constitua mais um passo decisivo na procura da paz e da segurança internacional e de uma relação mais justa e equilibrada entre todas as nações.

De acordo com João Lourenço, os conflitos político-militares e as enormes desigualdades económicas ainda existentes, representam uma ameaça permanente a toda a Humanidade, o que estimula a união num esforço comum na resolução dos problemas reais que constituem as suas prioridades, como a protecção do Ambiente e a erradicação definitiva da fome e da pobreza, das doenças endémicas, do tráfico de pessoas e drogas, da imigração ilegal, do terrorismo e de outros atentados à paz, criando o ambiente adequado ao progresso social e ao desenvolvimento.

Avançou igualmente que, África vem sendo assolada pelo terrorismo, sobretudo o de cariz fundamentalista religioso que atinge países como o Mali, o Níger, a Nigéria, os Camarões, o Burkina Faso, o Tchad, a República Centro-Africana, Somália entre outros e, Angola tem procurado dar a sua modesta contribuição na medida do possível na prevenção ou resolução de conflitos. 

Falando de Angola em particular, destacou as reformas em curso, que têm como objectivo construir um Estado democrático de direito, combater a corrupção e a impunidade, criar um ambiente de negócios mais atractivo ao investimento privado nacional e estrangeiro e, deste modo, aumentar a produção interna de bens e de serviços, reduzir as importações de bens de primeira necessidade, aumentar o leque e a quantidade de bens exportáveis e aumentar a oferta de emprego. 

Aproveitamos ainda a oportunidade, disse que Angola está hoje aberta ao mundo, aberta ao investimento estrangeiro, em todos os domínios da nossa economia.

Fonte: Angop

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