“Perca ou ganhe, vou deixar a liderança da UNITA”, disse numa entrevista à Radio France International, justificando a saída com a necessidade de renovar a liderança do partido.
“É uma decisão que corresponde à minha vontade. Creio que depois dos anos que estive na UNITA terei cumprido com a minha missão e também será a oportunidade de deixar outros colegas a dirigirem a UNITA”, disse.
“Se ganhar, naturalmente vou para a presidência da República, se não ganhar, serei um militante, um cidadão que vai continuar a trabalhar para o bem do seu país”, acrescentou.
O líder do “Partido do Galo Negro” está em França, onde reuniu com os cidadãos angolanos residentes naquele país, políticos e empresários franceses. Que mostraram-se consternados com a situação dos angolanos que estão fora do país não poderem votar, mas lembrou que os mesmos “falam e têm contacto com os seus parentes no país” e dessa forma, “podem transmitir as suas opiniões sobre aquilo que eles acham que poderia ser melhor para o país”, dissertou o estadista.
Samakuva questionado sobre o recente presidente eleito dos Estados Unidos da América, disse. “Se nos basearmos naquilo que ele disse em campanha, fico com a impressão que ele não vai ligar, sequer a África. E se for fazer alguma coisa em relação a África, não será nos primeiros anos de mandato”.