Em entrevista, o crítico de Jazz aborda a passagem pela televisão, os precursores do jazz e os preconceitos à volta dos seus fazedores, bem como aponta os melhores caminhos para massificar esta manifestação artístico-musical.
Conhecedor do mercado, o entrevistado afirma que “o jazz continua a ser um parente pobre” em Angola, pelo que julga ser necessário “democratizar o acesso à arte e a este estilo”.
Para Jerónimo Belo, o jazz representa um grande amor, uma enorme paixão e espécie de vacina muito eficaz, com poucos efeitos colaterais contra as maldades e baixezas deste mundo injusto, que é urgente modificar. Às vezes, há algum sofrimento, invejas, mas o Jazz cura tudo.
“O mundo está desafinado, muito dissonante. No jazz, a situação é muito mais animadora. Esta arte adulta e viva move-se, simultaneamente, em várias direcções. As deambulações do jazz, neste século, são algo que sigo com enorme entusiasmo e paixão”, afirmou.
Fonte: Angop