Norberto Garcia <livre> e advogado diz que houve um mau trabalho
O Ministério Público pediu nesta segunda-feira, 8, a absolvição de Norberto Garcia no caso da chamada "Burla Tailandesa", em que 11 pessoas são acusadas de tentativa de burla ao Estado no valor de 50 mil milhões de dólares.

O Ministério Público pediu, no entanto, a condenação do General José Arsénio Manuel, presidente da Cooperativa Njango Yetu, afecta às Forças Armadas Angolanas (FAA), e de Christian de Lemos pelo crime de tráfico de influência.

A PGR reiterou também a condenação dos quatro cidadãos tailandeses e da angolana Celeste de Brito, que, no entanto, pode ser absolvida apenas no crime de auxílio à imigração ilegal, de acordo com informações avançadas à VOA por um membro da equipa de advogados da defesa de Brito.

Noberto Garcia, antigo director da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), e antigo secretário de Informação do MPLA, e mais 10 pessoas foram acusadas inicialmente de tentativa de burla ao Estado angolano.

O advogado de Garcia considera que o pedido de absolvição "é uma retratação positiva do Ministério Publico".

Já o Sérgio Raimundo, também advogado acrescentou que “houve um mau trabalho neste processo, de tal sorte o próprio Ministério Público reconheceu isso, quando veio à tona pedir a absolvição de alguns dos réus”. 

O Tribunal Provincial de Luanda marcou para a próxima quarta-feira, 10, a leitura dos quesitos finais e marcação da data da leitura da sentença.

Fonte: VOA e TPA

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