Mulher espancada pelo policial em Portugal foi constituída arguida
A mulher que apresentou uma denúncia contra um polícia que a deteve no domingo na Amadora, ocorrência que envolveu "agressões", foi esta terça-feira constituída arguida e sujeita à medida de coação de termo de identidade e residência, segundo a PSP.

P U B L I CI D A D E

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Presente a um juiz de instrução criminal, a mulher ficou indiciada do crime de resistência e coação sobre agente da autoridade, enquanto o polícia envolvido "não foi constituído arguido", avançou à agência Lusa fonte da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).

"O caso transitou para processo comum [segue para investigação]", disse fonte policial, acrescentando que, devido às versões contraditórias da mulher e do polícia, está a decorrer um inquérito para averiguar as circunstâncias da ocorrência.

Neste âmbito, a investigação inclui o interrogatório de todas as pessoas envolvidas, assim como a identificação da "extensão dos ferimentos" da mulher detida e do polícia e quais as mazelas para o futuro, uma vez que foram ambos assistidos no Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora.

Na segunda-feira, a PSP anunciou a abertura de "um processo de averiguações para, a par do processo criminal, proceder à averiguação formal das circunstâncias da ocorrência e de todos os factos alegados pela cidadã", na sequência da denúncia apresentada pela mulher detida contra o polícia de serviço.

Segundo a organização SOS Racismo, a mulher detida confirmou a "bárbara agressão" de que foi vítima em frente à sua filha de 8 anos, relatando ainda que, enquanto a agredia, "o agente não parou de proferir insultos racistas".

O BE questionou esta terça-feira o Governo sobre a actuação policial neste caso, considerando que as "lesões apresentadas pela cidadã agredida indiciam uma actuação desproporcional e injustificada por parte dos agentes policiais".

Fonte: SIC Notícias

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