P U B L I CI D A D E
Presente a um juiz de instrução criminal, a mulher ficou indiciada do crime de resistência e coação sobre agente da autoridade, enquanto o polícia envolvido "não foi constituído arguido", avançou à agência Lusa fonte da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP).
"O caso transitou para processo comum [segue para investigação]", disse fonte policial, acrescentando que, devido às versões contraditórias da mulher e do polícia, está a decorrer um inquérito para averiguar as circunstâncias da ocorrência.
Neste âmbito, a investigação inclui o interrogatório de todas as pessoas envolvidas, assim como a identificação da "extensão dos ferimentos" da mulher detida e do polícia e quais as mazelas para o futuro, uma vez que foram ambos assistidos no Hospital Fernando da Fonseca, na Amadora.
Na segunda-feira, a PSP anunciou a abertura de "um processo de averiguações para, a par do processo criminal, proceder à averiguação formal das circunstâncias da ocorrência e de todos os factos alegados pela cidadã", na sequência da denúncia apresentada pela mulher detida contra o polícia de serviço.
Segundo a organização SOS Racismo, a mulher detida confirmou a "bárbara agressão" de que foi vítima em frente à sua filha de 8 anos, relatando ainda que, enquanto a agredia, "o agente não parou de proferir insultos racistas".
O BE questionou esta terça-feira o Governo sobre a actuação policial neste caso, considerando que as "lesões apresentadas pela cidadã agredida indiciam uma actuação desproporcional e injustificada por parte dos agentes policiais".
Fonte: SIC Notícias