Moradores do Sequele pedem a PGR que retire escolas públicas da posse de padre Apolónio
A situação em causa e que já levou um rio de tinta dos “escribas”, são as escolas da Centralidade do Sequele, do 1º e 2º ciclos, todas elas com a gestão entregue ao padre Apolónio Graciano.

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Segundo fonte da Angola-Online.net, na manhã de Março 17, de 2014 o Cónego Apolónio Graciano, ladeado do antigo director provincial da Educação, André Soma, descerrou e cortou a fita das duas instituições.

Uma do ensino primário (da 1ª à 6ª classe) e outra do primeiro ciclo (da sétima à nona classe). A primeira escola possui 48 salas de aulas e a segunda 53. Sabe Deus como o padre conseguiu ‘a password’ para gestão destes bens públicos.

"O padre Apolónio Graciano costuma a dizer que as escolas estão na sua responsabilidade e que elas são comparticipadas. Como é possível uma escola que é construída com dinheiro público dizer-se que é comparticipada? É tudo muito triste...", desabafou um morador.

A polémica em torno da gestão das escolas públicas erguidas na Centralidade do Sequele, por uma entidade privada, no caso, o padre Apolónio Graciano, desde 2014, mesmo depois da Igreja Católica vir a público negar qualquer envolvimento na história, deve merecer atenção de quem de direito.

A situação fica ainda mais agitada, principalmente nesta altura do ano, em que centenas de pais e encarregados fazem às contas para matricular os filhos no ano académico, disse um morador ao Na Mira do Crime.

“Sabe-se, é de lei, que o ensino primário é gratuito. Por que aqui, nós, os pais, somos obrigados a pagar propinas mensais?”, questiona o cidadão.

Fonte: NMC

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