Ministério da Saúde não paga mais de 50 parceiros há 4 anos
O Ministério da Saúde até ao momento não pagou os mais de 50 parceiros do município de Viana, que alugaram as suas viaturas durante a campanha de vacinação contra o sarampo realizada em 2014.

Ping pong, é o jogo feito pelo Ministério da Saúde que se furta liquidar a dívida de mais de 50 cidadãos que alugaram as suas viaturas para a campanha de vacinação de combate ao sarampo, em 2014. Em denúncia a Angola-Online, os cidadãos fizeram saber que alugaram as viaturas durante 15 dias, e o Ministério pagaria 150 dólares diariamente, ao cambio do dia.

 Terminada a campanha, o pagamento ficou no “amanhã, amanhã”, ao ver a situação prolongar-se, os cidadãos dirigiram-se a Repartição Municipal da Saúde de Viana, entidade que os contratou. Esta por sua vez alegava nada poder fazer pelo facto do ministério não efectuar o pagamento.

 Atendendo a morosidade, os cidadãos enviaram cartas ao Ministério da Saúde, na altura liderado por José Van-dunem, Governo Provincial de Luanda e a Repartição Municipal da Saúde de Luanda, mas sem sucesso, porque estas faziam-nos como bola de ping pong.

Na busca pela merecida liquidação, várias cartas foram endereçadas as diversas entidades, o resultado ficou apenas na esperança.

Com as mexidas feitas no novo Governo dirigido por João Lourenço, os cidadãos lesados deram entrada novamente ao Ministério da Saúde, de uma carta, dando a conhecer do caso, e chegaram a pedir audiência a ministra Silvia Paula Lutucuta, e não obtiveram a esperada resposta.

 Entre os 50 parceiros, alguns alugaram dois a três viaturas, outros de patrões que até ao momento exigem a entrega do dinheiro.

 “Nós trabalhamos afincadamente para ajudar o ministério no combate do sarampo, não é a primeira vez que o fizemos. Não se justifica essa toda volta que o ministério está a dar para pagar, até porque eles sabem, a Dr. Rosa Bessa domina o nosso caso. Temos responsabilidades, as viaturas de alguns dos colegas estão avariadas porque não foi feita a manutenção”, contou um dos lesados.

Não é a primeira vez que os mais de 50 cidadãos trabalham com a Repartição da Saúde de Viana e o Ministério da Saúde. Atendendo a dura situação que vivem, por meio da Angola-Online, pedem a intervenção do presidente da República.

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