Miguel Buila prova que ainda há falta de acessibilidade em Angola
O músico Miguel Buila, foi a prova que Angola continua atrasada quanto a acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, observa o jornalista Sebastião Vemba.

A sociedade angolana ficou chocada com o episódio que aconteceu no último sábado, o músico Miguel Buila, foi obrigado a deixar a cadeira de rodas pela falta de rampa no palco da edição 2018 dos AMA, quando chamado a receber o prémio. 

Várias são as críticas feitas por meio das redes sociais à organização do evento que distingue os músicos angolanos.    

Em reacção, Sebastião Vemba, num vídeo divulgado na sua conta do Facebook, visitada pela Angola-Online, fala da lentidão no processo de inclusão de pessoas com deficiência, necessidade especial, bem como das suas dificuldades. 

“O episódio do Miguel Buila, só ganhou contornos por ter sido em televisão, todos os dias pessoas com deficiência enfrentam sérias dificuldades, por existir poucos locais onde há uma acessibilidade adequada para elas, como rampas e calçadas lineares, que seriam benéficas também para deficientes visuais, pois facilitaria a sua locomoção”, disse o jornalista. 

No mês passado, um grupo de pessoas portadoras de deficiência, saiu a rua em protesto contra a marginalização nos transportes colectivos de passageiros e, para  conscientizar as autoridades e a população sobre os problemas que enfrentam diariamente.

Gentileza de Sebastião Vemba/ Ongoma News

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