Mercado de seguros em Angola dominado por cinco empresas
Trata-se da Ensa Seguros, Saham Angola, Fidelidade Angola, Nossa Seguros e Global Seguros que obtiveram nos últimos cinco anos, no total, uma produção calculada em 451 mil milhões e 782 milhões de kwanzas.

P U B L I C I D A D E

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Os dados vêm expressos num relatório da Agência Reguladora de Supervisão de Seguros de Angola (Arseg), sobre o “Sector Segurador e dos Fundos de Pensões” no período 2014-2018, que a Angop teve acesso hoje.

No mesmo período (2018), indica o estudo, as 10 primeiras seguradoras (incluindo Bic Seguros, Prudencial Seguros Tranquilidade Angola, Bonws Seguros, Fortaleza Seguros) concentraram 92% da produção do mercado somando em 139 mil milhões e 726 milhões de kwanzas.

Em relação a indemnizações, no período em análise (2014-2018), o sector segurador desembolsou seis mil milhões, 269 milhões kwanzas para ressarcir segurados do ramo “Vida” e 255 mil milhões, 648 milhões e 530 mil kwanzas para o ramo “Não Vida” .

O relatório da Arseg refere que, neste período, o volume de indemnizações cresceu cerca de 65%, tendo apresentado um agravamento gradual, com excepção do ano de 2015 e 2018, nos quais foram apresentados ligeiras quebras.

À semelhança da produção, os pesos das indemnizações recaem, essencialmente, aos Ramos Não Vida, representando mais de 90% do total. Neste ramo, destacam-se os seguros de Acidentes, Doença e Viagens (com especial enfoque para o peso que o Ramo Saúde tem vindo a alcançar) e o Automóvel.

O relatório da Arseg apresenta uma análise da situação económica, financeira e patrimonial do sector, assim como o respectivo enquadramento na conjuntura nacional e internacional. Centra-se essencialmente no fornecimento de informação completa, fiável e robusta sobre a actividade do sector segurador e de fundos de pensões, e na identificação de tendências e interpretações causais fiáveis para as evoluções registadas.

De acordo com o estudo, o sector enfrenta muitos desafios e para ultrapassá-los tomaram-se medidas como “elaboração de nova regulamentação do seguro das operações petrolíferas, em fase de aprovação final pelos poderes públicos, a assinatura do protocolo entre a Arseg e o Ministério da Educação, visando a introdução, no sistema de ensino, de matérias relativas aos seguros e aos fundos de pensões, a criação do portal da Arseg e a disponibilidade do provedor de seguros, como elemento de apoio às reclamações de clientes junto das seguradoras”.

Fonte: ANGOP

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