Mentiras, calunias e deturpações de factos são os motivos que Rui Ferreira colocou na mesa para o pedido de demissão
Depois de pedir a demissão, Rui Ferreira, teve a aceitação do PR João Lourenço. Num comunicado da Casa Civil da Presidência, que defende a aceitação como salvaguarda do bom nome da justiça angolana.

A demissão do Magistrado Rui Ferreira dos cargos de juiz Presidente do Tribunal Supremo e de presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial deixou um ponto de interrogação na cabeça dos angolanos.

Depois de uma serie de denúncias contra a corrupção de Rui Ferreira, chegou finalmente o pedido de demissão que vinha a ser exigido por um grupo de activistas, que já haviam anunciado há dois meses o envio de uma petição ao Conselho Superior da Magistratura Judicial a pedir a demissão de Rui Ferreira.   

De acordo com Fernando Dias dos Santos “Kito Dos Santos”antigo proprietário da empresa Arosfran, que, desde Junho, desenvolve uma campanha para a destituição do presidente do TS por, supostamente, ter-se apropriado dos seus bens.

“O meu sentimento é de felicidade porque vou poder me confrontar com angolanos sem qualquer interferência”, disse "Kito dos Santos" em referência ao facto de agora Rui Ferreira não ter a imunidade como juiz no TS.

Num documento a que tivemos acesso, o Ex Juiz Presidente doTribunal Supremo e Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial, disse estar a ser sujeito nos últimos meses de uma pressão cruel de mentiras, deturpação de factos, intrigas, calunias e insultos, que lesão a sua reputação e dignidade, e têm prejudicado a sua saúde, e imposto um sacrifício a família que não deve mais suportar. 

Lê-se ainda no mesmo documento, um pedido a continuação da luta pela reforma judiciária que o mesmo vinha dinamizando com um grupo de magistrados judiciais, oficiais de justiça, administrações municipais e governos, porque sem ela não se chegará ao Estado de Direito de que fala a Constituição.

Até a nomeação de um novo juiz-presidente, o actual vice-presidente, Cristino Molares de Abril e Silva, assume o cargo interinamente.

Redação

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