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Quando o OPAÍS noticiou pela primeira vez este caso, na sua edição de 03 de Novembro de 2014, a menina Laurinda Capumo Vitungayala, que nasceu a 11 de Março de 2009, tinha cinco anos de idade, tendo esta declarado que chegou a falar com o pai para não voltar mais à escola porque tudo o que o professor falava, ela já sabia, por isso achava que estava a perder tempo.
Embora a imprensa a tenha conhecido um pouquinho mais tarde, a menina superdotada do Huambo, que nasceu no bairro Calilongue II, zona de São Pedro, começou a mostrar a sua sabedoria fora do normal a partir dos dois anos de idade, como nos conta o pai, Frederico Vitungayala, que terá recebido uma notificação de um vizinho alegando que encontrou-a a ler um livro.
Lembra que a primeira vez que fez a viagem para a África do Sul, no aeroporto, Frederico precisava urinar e foi preciso a intervenção da filha, que a viu aflito, para que conseguisse ir à casa de banho. Laurinda conversou, em inglês com alguém e explicou a situação do pai.
Os cidadãos sul-africanos, admirados, puseram Laurinda ao meio e foram fazendo-lhe perguntas, inclusive sobre o que come a menina para ter a inteligência fora do normal. Ela respondeu naturalmente.
Aquele não é o único episódio em que Laurinda aparece a falar uma língua estrangeira, pois o pai contou-nos um outro, que a menina superdotada falou mandarim com um cidadão chinês, quando a levou para fazer foto numa ‘Kônica’ (estúdio de fotos).
Na África do Sul, Laurinda está sob a tutela de Segunda Amões, que a acompanha e a tem como filha. Por isso, Frederico aproveitou o nosso microfone para agradecer o empresário por tudo que tem feito pela menina. Lamentou o facto de a Nação pouco fazer (apesar das promessas) por alguém que praticamente é tida como um ícone nacional.
Fonte: AO24H