A identidade da menor, que vive com os pais na sede comunal de Necuto, município de Buco-Zau, e do autor da gravidez não foram reveladas pelo ginecologista André Goma, que deu a conhecer o facto ao Jornal de Angola.
André Goma manifestou-se bastante preocupado com a situação devido ao facto de a menina não possuir ainda os órgãos reprodutores internos devidamente desenvolvidos, o que levou a criar uma equipa médica para acompanhar de perto a pequena gestante, assim como criar as condições para a sua transferência para a cidade de Cabinda.
“A menina deve ter o acompanhamento de especialistas, até ao momento do parto, para não pormos em risco quer a vida da mãe, quer a do bebé”, sublinhou André Goma.
Para André Goma, responsável da Ordem dos Médicos em Cabinda, os ministérios da Educação e da Saúde deveriam concertar ideias no sentido de introduzir-se, a partir do ensino primário, conteúdos curriculares sobre educação sexual e saúde reprodutiva para se atenuar os casos de gravidez precoce no seio de menores.
Fonte: Jornal de Angola