O evento, segundo a organização, vai reunir pesquisadores e activistas dedicados ao debate sobre os movimentos sociais em África, por exemplo, activistas de Angola, Portugal e de outros países participantes ao encontro.
O rapper e activista Luaty Beirão, um dos activistas acusado de actos preparatórios de rebelião e atentado ao Presidente da República, será um dos animadores ao certame que conta, por outro lado, com activistas Nigerianos, Equato-Guineenses e Português.
O activismo de Direitos Humanos, exercício da cidadania, Género e LGBTI e Movimentos dos Camponeses, serão temas que também vão animar à primeira “Conferencia Internacional sobre Activismo Africano”.
A organização entende que a um continente em rápida transformação no qual a actuação dos Estados é freqüentemente insuficiente para satisfazer as necessidades das suas populações, os movimentos da sociedade civil são extremamente importantes.
Daí esclarece CEI-UUL que os movimentos de activismo social actuam como movimentos reivindicatórios e como uma resistência à acção do Estado e das grandes corporações. Actuando em diferentes campos, esses movimentos têm um papel crucial para garantir o reconhecimento dos direitos fundamentais consagrados nas constituições nacionais.
Texto de Francisco Paulo