As empresas em causa já iniciaram as operações de limpeza e saneamento básico da capital no final de Abril, enquanto os contratos com a adjudicação dos trabalhos foram feitos em Julho.
A contratação, lê-se nos cinco despachos, envolve igual número de operadoras “especializadas” em limpeza, saneamento e gestão de resíduos sólidos, “visando elevar os níveis de salubridade com vista à melhoria do ambiente urbano”, contratadas para todo o ano de 2016.
Para o efeito, o Governo Provincial de Luanda foi autorizado a contratar as empresas Nova Ambiental, por USD 68,3 milhões, e a Elisal (empresa pública de limpeza de Luanda), por USD 54,8 milhões, para assegurar a limpeza integrada e gestão dos resíduos sólidos dos municípios do Cazenga e Viana, dois dos maiores do país e que concentram praticamente metade dos quase sete milhões de habitantes da província.
Os brasileiros da Queiroz Galvão vão cuidar dos municípios de Cacuaco e Luanda, por USD 141,2 milhões, enquanto o consórcio português Vista Waste/Suma assegura a limpeza do município de Belas por USD 63,7 milhões.
Um quinto contrato foi atribuído à empresa Carmon, por USD 37,3 milhões pelo Governo Provincial de Luanda.
A crise económica e financeira provocou uma grave crise de lixo acumulado pelas ruas de toda a província, com as várias pequenas operadoras contratadas a abandonarem o serviço alegando atrasos nos pagamentos.
Com o lixo a acumular-se e temendo a propagação de várias doenças, a população chegou a ver-se obrigada a queimar os resíduos espalhados pela rua.
LusaLixo em Luanda: Qual é a Solução?