Líder tocoísta é contra concentração do poder e considera pecado os cidadãos não poderem escolher os seus representantes
O bispo Afonso Nunes, defendeu em Luanda, quando falava sobre “A visão da Igreja sobre a desconcentração da governação”, na conferência sobre a autarquias, realizada pela Fundação Simão Toco, a necessidade de descentralização do poder e considera “pecado” os cidadãos não poderem escolher os seus representantes.

Dom Afonso Nunes apela a realização simultânea das eleições autárquicas em todo o território nacional, para evitar que a diferença do nível de desenvolvimento entre os municípios seja ainda maior. 

“Na nossa visão, Angola está a caminhar para este grande dilema, a desconcentração de poderes, para que cada localidade, ou seja cada município, tenha localmente um governo que se ocupe inteiramente dos problemas da comunidade”, realçou o bispo.

O líder tocoísta considera que constituiria um pecado a negação a um grupo de cidadãos o direito de exercer o direito de escolher os seus próprios representantes a nível da assembleia local, conforme estabelece o artigo 220º da Constituição.

“Caso o Governo opte pelo gradualismo, então que trabalhe para que os municípios (que ficarem de fora na primeira fase) não fiquem à espera durante 15 anos, pois é um período que consideramos muito longo”, exortou.

Fonte: Jornal de Angola e Redacção

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