Enquanto esteve na gestão da Sonangol, Isabel dos Santos, fez saber teve um “Conselho muito mais jovem”, experiente e que não eram filhos da casa, ou seja, de altos funcionários da petrolífera, diferente dos anteriores Conselho Administrativo constituídos maioritariamente por "mais velhos."
Em entrevista concedida à TV Zimbo, esta noite, Isabel dos Santos, considerou falsas as acusações da actual administração da Sonangol, de desvios de fundos e cerca de 47 salários não merecidos.
E fez saber, algumas pessoas estão a promover campanha difamatória contra si, pelo facto de dar oportunidade a jovens que não tinham cunha na empresa, entre outras questões.
Calma ao responder as questões, Isabel dos Santos, deixou claro que a Sonangol antes da sua ascensão,isso em 2015, estava tecnicamente falida, e até o seu afastamento esteve muito melhor.
“17 meses é um prazo curto, mesmo para os melhores gestores, mas, em 17 meses, nós conseguimos fazer várias coisas, primeiro, conseguimos estagnar as percas, ou seja, a empresa deixou de perder dinheiro. Segundo, conseguimos cortar os custos, tudo que era comprado ao dobro do preço, conseguimos reduzir e conseguimos comprar duma forma mais barata.
Não despedimos pessoas, ou seja, durante o tempo que estivemos na Sonangol, não tivemos despedimentos em massa, tivemos muita atenção com lado social, porque estávamos passar momentos de crise.
"E fizemos um plano financeiro para desenvolver a empresa para aquilo que um dia poderá ser. Acredito que deixamos a Sonangol numa posição muito melhor do que encontramos, disso não temos dúvidas”, fez saber Isabel dos Santos.
Face as acusações consideradas como enganadoras para confundir a opinião pública, a empresária e filha do antigo PR, também fez saber, a sua equipa está organizar os processos para a posterior levar a actual administração da Sonangol ao tribunal.