Instituto Médio de Saúde Sofmary cobra 40 mil kzs por atraso da propina
A direcção do Instituto Médio de Saúde Sofmary, localizado na Ponte Partida, município de Viana, filiado do Instituto Médio de Saúde Central, está cobrar 20 mil kwanzas de multa aos estudantes que atrasarem o pagamento da propina do mês de Outubro. Quem atrasar o pagamento, pagará 40 mil kzs.

Estudantes, pais e encarregados de educação estão revoltados com a direcção do Instituto de Saúde Sofmary, devido o preço exorbitante das multas. De acordo com a nota colada na secretaria da referida instituição de ensino, que Angola-Online teve acesso, quem efectuou o pagamento hoje, pagará quatro mil kzs de multa, ao todo, 24 mil kzs. Ao passo quem pagar no dia 19, pagará oito mil kzs de multa, somando com valor da propina 28 mil kzs. Já os estudantes que pagarem dia 26, terão de pagar 12 mil kzs de multa, correspondente a 32 mil kzs.   

Caso o estudante não consiga pagar a propina dentro dos prazos estabelecidos, terá de pagar de 20 mil kzs de multa, somando com o valor da propina, 40 mil kzs. Situação que deixa descontente os estudantes, principalmente encarregos de educação que atendendo a crise financeira vivida pelo país afirmam encontrar dificuldades para liquidar a propina.  

“Isso é uma aberração… Os encarregados dependem das empresas, essas por sua vez estão a demorar a pagar os salários, como é que vamos pagar a propina nos prazos estabelecidos? E ainda mais, com essas multas avultadas! Ou querem ver os nossos filhos não se formarem?”, desabafou senhor Bastos, encarregado de educação.

Consultadas pela Angola-Online, fontes afectas ao Instituto Médio de Saúde Sofmary, revelam que o director e proprietário da instituição, Zola Messo, recusa-se negociar com os encarregados de educação no sentido de baixar o valor da multa, e está caçar os estudantes que têm denunciado as irregularidades que se observam no instituto.

De acordo ainda com informações apuradas pela Angola-Online, a direcção do referido instituto tenciona subir o preço da propina no próximo ano lectivo, para 27 mil kzs, numa altura em que muitos encarregados de educação já tiraram os seus educandos do instituto por causa do preço da propina.

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