Inspecção Geral da Administração do Estado leva candidatos a tribunal
A informação foi prestada pelo inspector-geral adjunto Eduardo Augusto, em conferência de imprensa, para esclarecer factos relacionados com a reclamação feita por três candidatos à Rádio Ecclésia, sobre alegada corrupção no processo de apuramento.

P U B L I C I D A D E

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Os candidatos, não apurados, informaram à Ecclésia que havia indícios de graves irregularidades no concurso e que as vagas estavam a ser comercializadas no valor de 1.500.000 Kz (um milhão e quinhentos mil kwanzas).

Reconhece o direito de reclamação ou até de impugnar o concurso, mas o IGAE considera grave as acusações de corrupção a um órgão da Administração Pública que é reserva moral do Estado e por a afectar a posição da presidente da comissão do júri.

Eduardo Augusto disse que se inscreveram para o concurso 16 mil candidatos, tendo a primeira fase sido a da prova documental e a segunda o exame de conhecimentos, acabando por ficar apenas 637 candidatos, para as 90 vagas disponíveis.

Explicou que entre os reclamantes, Alberto Garcia Kindidi teve 15 valores, Anderson Paulo João 12 e Hermenegildo 10, mas apenas foram apurados os candidatos com notas superiores a 17 valores.

Desmente que o IGAE esteja a ameaçar os órgãos de comunicação social por noticiarem tais denúncias e de ter pressionado para a suspensão do jornalista da rádio Ecclésia envolvido.

O concurso público de ingresso, aberto em Janeiro de 2019, previa admitir 90 funcionários, sendo 40 inspectores superiores de 2.ª classe, 25 técnicos superiores de 2.ª classe, dez técnicos de 3.ª classe, sete técnicos médios de 3.ª classe e oito motoristas de ligeiro de 2.ª classe.

Fonte: ANGOP

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