Situação que tem agastado o corpo de médicos, desta unidade sanitária, situada no bairro Popular, em Luanda.
De acordo com a directora do hospital, Lídia Dembi, em declaração a fonte da Angola-Online, revela que a falta de água é constante e dificulta o trabalho das equipas em serviços e cria constrangimento no tratamento de doentes queimados.
"O fornecimento de água aqui no hospital é quase invisível há vários anos, e, sempre de forma irregular e insuficiente, o que não nos deixa outra saída a não ser comprar água em camiões cisternas", contou.
Lídia Dembi dá a conhecer que, a unidade precisa muita da água, porque a primeira medida antes do tratamento, é dar banho ao paciente.
"Quando o paciente chega ao banco de urgência, a primeira coisa que fazemos é dar banho, porque os doentes com queimaduras têm de estar limpos na hora do tratamento, e a água faz parte do tratamento", disse.
A responsável revelou ainda que, o hospital gasta, em média, mais de 60 mil litros de água por dia, e têm de comprar águas em camiões cisternas em que chegam a gastar entre 60 e 90.000 kz por semana e mais de 1 milhão de kwanzas por mês.
Fonte: NJ e Redacção