Grupo é preso por tentar fazer compra de KZ 600 milhões com cheque falso
Um grupo composto por dois homens, de 27 e 28 anos, foram detidos na segunda-feira, em Luanda, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) acusados de tentar comprar material informático no valor de 600 milhões de kwanzas, usando um cheque falso do Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Numa primeira fase, os acusados haviam depositado 60 mil kwanzas em uma dependência bancária e por intermédio de um funcionário do BPC falsificaram um cheque com o valor de 600 milhões.

O director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação de Luanda do Ministério do Interior, intendente Mateus de Lemos Rodrigues, em declarações a imprensa, disse que o terceiro envolvido já está identificado.

“Na última sexta-feira tentaram proceder o levantamento de material informático em um estabelecimento comercial, mas foi abortado o negócio por desconfiança, dada  a avultada soma e de uma denúncia anónima”, explicou.

Dos detidos um é funcionário público e outro é agente da Policia Nacional destacado no comando provincial, mas a corporação prossegue com a investigação para deter os restantes membros da rede.

De acordo com o oficial, nos crimes denominados “ burla a sexta-feira”, os burladores apareceram, neste dia, com cheques adulterados com o propósito de levantar grandes quantidades de mercadorias.

Por ser o último dia útil da semana, e no período da tarde, os proprietários ou responsáveis dos estabelecimentos não têm como certificar a validade dos cheques e acabam aceitando, mas quando forem para confirmar, na semana seguinte, a validade do cheque constatam que a conta não tem cobertura para a operação.

Devido ao trabalho operativo do Serviço de Investigação Criminal (SIC) contra este tipo de crime, referiu o oficial, os casos de " burla a sexta-feira" reduziram  e em alguns casos só é consumado devido a distracção de determinados operadores económicos, que não seguem os protocolos de segurança nas operações.

Mateus Rodrigues disse que as autoridades policiais, em Luanda, vão continuar a dar resposta firme a todos os que procuram fazer do crime um estilo de vida, apelando a população para colaborar na denúncia dos factos criminais de natureza diversa.

Fonte: Angop

REAÇÕES

2
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0