Governo lança sistema de controlo de água transportada por cisternas
O Governo da província de Luanda (GPL) e a Empresa Pública de Água (EPAL- EP) têm em carteira a criação de um mecanismo de controlo que vai permitir verificar, à distância, o tipo de água a ser transportada pelos camiões cisterna ao nível da província.

Em declarações à imprensa, o director do gabinete de Comunicação Institucional do GPL, Sebastião José, no final de uma visita do governador, Luther Rescova, às instalações da EPAL, disse que, neste sentido, serão criados postos de licenciamento com o objectivo de certificar os veículos, de acordo com a qualidade de água a que cada motorista se propõem distribuir.

O responsável explica que, no referido processo de certificação de qualidade, serão vetados os camiões concebidos para o transporte de produtos tóxicos e que praticam actividade comercial de venda de água, assim como os que são abastecidos em locais impróprios.

De igual modo, deu a conhecer que as duas instituições vão trabalhar para a redução e uniformização dos preços praticados pelos camionistas que abastecem as cisternas ao valor de seis mil kwanzas, nas girafas, e  chegam ao consumidor final a um preço que ronda entre os 20 e os 25 mil.

Por sua vez, o administrador executivo para áreas de Redes e Distribuição da EPAL, Pedro Sebastião, disse que Luanda necessita, diariamente, de uma distribuição na ordem de um milhão e duzentos mil metros cúbicos de água, mas que, no entanto, esta recebe apenas 550 mil metros cúbicos por dia.

A este constrangimento junta-se outro ligado ao garimpo e a algumas rupturas que chegam a fazem com que apenas 450 mil metros cúbicos em média, chegam à população.

Quanto às causas da falta de água na Centralidade do Kilamba,  o administrador justifica que a mesma deve-se às consequências da  chuva que alterou a sua qualidade, dai a necessidade da interrupção no sentido da reposição da qualidade para a posterior retomada do abastecimento normal.

No passado sábado (6), o governador de Luanda visitou os centros de Distribuição (CD) do Benfica e do Futungo, bem como a Estação de Tratamento de Água (ETA) do Kilamba, em Luanda.

De salientar também que os trabalhadores da EPAL, continuam insatisfeitos com a empresa e ameaçam paralisar o trabalho por completo. 

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