Funcionários da empresa de Águas acusados de três crimes
Oito funcionários da Empresa Pública de Águas de Cabinda (EPAC) começaram a ser julgados nesta quinta-feira, no Tribunal de Comarca local, sob acusação de crimes de peculato, branqueamento de capitais e de associação criminosa.

Trata-se dos réus Filipe Barros, Luís Franque, Tiago Luemba, Berta Tati, Maria Béua, Celina Baba, Maria Nguvulo e Maurício Ola, sob os quais pesam acusações de desfalque de 21 milhões, 964 mil e 466 e 42 cêntimos de kwanzas, falta de transparência na celebração de contratos de água com os clientes da cidade de Cabinda.

No início da sessão de julgamento, o Juíz da Causa, João Mandafama, após ter ouvido as declarações da defesa mandou suspender a audiência, devido à ausência de um dos principais declarantes, o ex-secretário do sector da Energia e Águas, André Massanga.

O referido declarante encontra-se fora do país.

Audiência será reatada, na próxima segunda-feira, com a fase de interrogatório dos oitos réus e de dois declarantes, dos três existentes para produção de provas ou procura da verdade.

Os réus respondem em liberdade, num processo datado de Fevereiro de 2015.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já instaurou processos contra várias figuras de referência na cena política angolana, indiciadas por crimes de má gestão, peculato, associação criminosa, tráfico de influência, corrupção, branqueamento de capitais e abuso de poder na forma continuada, entre outros.

Fonte: Angop

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