“Quando o registo eleitoral começou, nós éramos acompanhados por mais de dois fiscais de cada partido, mas à certa altura começamos a sentir uma grande escassez dos mesmos nas nossas brigadas, e isso é generalizado”, revelou Florêncio da Cunha, representante da Administração Municipal do Cazenga. O mesmo explica que, ao aproximar-se do final da primeira fase, apenas dois ou três fiscais dos partidos da oposição apareciam diariamente nos postos de registo.
Segundo os partidos políticos da oposição como a CASA-CE, defende que o Estado poderia contribuir no pagamento dos fiscais. Por outro lado, a UNITA, na pessoa de Vitorino Nhany, fez saber que são necessários pelo menos 700 mil kwanzas por mês para suportar cada região do país, em despesas como a alimentação, transporte e outros pormenores, e o seu partido por sua vez, não tem valores para custear esses gastos.
Os municípios com ausências de fiscais da oposição são: Viana, Kilamba Kiaxi, Belas e Cazenga. De lembrar que, a primeira fase terminou no dia 20 de Dezembro de 2016.
Repórter: Pedro Nvakata