De sexo masculino, o feto estava embrulhado em lençóis e ensanguentado, com o cordão umbilical, dentro de um saco de plástico de cor branca.
O assessor do administrador-adjunto do Distrito Urbano do Sambizanga, Edson Cabeça, disse ao Jornal de Angola presumir tratar-se de um aborto efectuado por uma moradora da zona.
Depois de condenar o acto que atentou contra a vida de um ser humano, Edson Cabeça qualificou a atitude da autora desse crime “como uma acção derivada de desequilíbrio psico-emocional.”
Guiomar Lopes da Silva, funcionária da Administração do Bairro Operário, deplora o facto ocorrido e considera o comportamento adoptado pela autora do aborto “negativo, triste e vergonhoso.”
Segundo a funcionária, casos do género não são frequentes naquela zona, mas recordou que, há seis anos, se registou o abandono de um recém-nascido, em plena rua.
Fonte: Jornal de Angola