Segundo fonte da Angola-Online, Nkuka Lulendo, a sua mulher e quatro filhos chegaram ao aeroporto de Incheon a 28 de Dezembro do ano passado com vistos de turistas onde de imediato pediram asilo político, com argumentos de que a família era alvo de perseguição, devido ao facto de terem raízes congolesas.
Nkuka Lulendo disse ter sido preso e torturado, depois de ter estado envolvido num acidente de viação com um carro da polícia e acrescentou que a sua mulher tinha também sido violentada sexualmente.
No dia 9 de Janeiro, poucos dias depois de ter chegado a Seul, o departamento de imigração no aeroporto de Incheon determinou que a família “não tinha claramente razões para reivindicar estatuto de refugiados”, acrescentando haver “a possibilidade” da família estar a tentar obter estatuto de refugiado “por puras razões económicas”.
A família recusou, no entanto, ser repatriada, afirmando que poderiam ser mortos no seu regresso e desde então têm estado a viver no aeroporto, tendo este caso provocado protestos, incluindo por parte de uma organização sul coreana de apoio a refugiados.
Fonte: Sapo NotíciasCom o apoio de um advogado sul coreano, o caso foi levado ao tribunal que em primeira instância apoiou a decisão dos serviços de imigração. Um tribunal de apelação, contudo concedeu o direito da família pedir formalmente asilo no país.