FAA quer maior envolvimento no combate ao crime violento
O general João António Santana "Lungo" expressou essa posição quando discursava na abertura do Conselho Consultivo Extraordinário dos Órgãos da Procuradoria Militar, que decorre até Quarta-feira (18) na Base Naval de Luanda, tendo dito que, ao agir assim, poderá desencorajar-se essa prática.

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E

Sublinhou que o país continua a “assistir” a prática de crimes violentos que levam a presumir um eventual envolvimento de indivíduos com alguma preparação militar, tendo em conta o “modus operandi” dos meliantes.

É nessa esteira que o general considera fundamental que a Procuradoria Militar se junte aos esforços de combate aos fenómenos negativos para que as Forças Armadas Angolanas (FAA) continuem a ser uma escola da vida e um bom exemplo para a sociedade.

Lembrou que recai sobre os magistrados do Ministério Público Militar a responsabilidade de fiscalizar a legalidade no seio das Forças Armadas, Polícia Nacional, órgãos de segurança e ordem interna, cuja acção tem contribuído para a educação jurídica e a prevenção criminal no seio dos efectivos.

O chefe do Estado Maior General Adjunto das FAA quer que a Procuradoria Militar evolua na investigação de crimes cibernéticos que põem em causa o bom-nome das Forças Armadas.

Para o general "Lungo", é necessário que se combatem crimes como a corrupção, o amiguismo, o compadrio e o nepotismo.

Valorizou a necessidade do contínuo trabalho de educação cívica ou moral, mediante a realização de actividades de consciencialização no seio da tropa para abster-se de práticas criminosas.

Os participantes ao Conselho Consultivo da Procuradoria Militar vão realizar um balanço das actividades desenvolvidas durante o ano em curso e perspectivar as acções para 2020/2021.

ANGOP

REAÇÕES

1
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0