Estrangeiros comandam exploração ilegal de diamantes
A exploração ilícita de diamantes na província do Bié continua a ser financiada por cidadãos estrangeiros ilegais, denunciou, nesta sexta-feira, o porta-voz da "Operação Transparência", comissário António José Bernardo.

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O responsável expressou o facto em conferência de imprensa, no final de um encontro que o chefe do Posto de Comando Avançado da Operação Transparência, tenente-general Américo Valente, manteve como os membros locais que intervêm neste processo.

António Bernardo confirmou a persistência de cidadãos estrangeiros ilegais em financiarem a exploração, compra e comercialização ilícita de diamantes, tendo em conta a vulnerabilidade dos cidadãos nacionais nas zonas diamantíferas.

Disse que a situação preocupa as autoridades administrativas, uma vez que o Executivo está a trabalhar na organização da actividade de exploração da “pedra preciosa” no país, de formas a arrecadar mais receitas para os cofres do Estado.

Informou que as forças da ordem e segurança vão intensificar as operações de recolha de estrangeiros e garimpeiros ilegais nas localidades visadas, para que seja reposta a legalidade.

Segundo o porta-voz, desde o início da “Operação Transparência”, a 25 de Setembro de 2018, até a data presente, já foram detidos no Bié cerca de 200 estrangeiros ilegais, a maior parte dos quais da República Democrático do Congo.

A operação, detalhou, permitiu ainda apreender 105 pedras de diamantes que se encontram depositadas numa agência bancária local, aguardando pela avaliação da Endiama.

Fonte: Angop

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