Estado adia funerais dignos de ex-dirigentes da UNITA
O Estado angolano, devido a alegada crise financeira que o país está viver, adiou a realização de funerais dignos prevista para 2020, de ex-dirigentes da UNITA, mortos durante a época de guerra.

No quadro do processo de reconciliação nacional, o Governo assumiu realizar funerais condignos para altos dirigentes desta força política falecidos durante a guerra, segundo fonte do partido do “Galo Negro”

À semelhança do que ocorreu com os restos mortais do ex-líder fundador da UNITA, Jonas Savimbi, e do general Arlindo Chenda Pena “Ben Ben”, ex-vice chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), no ano em curso, os demais ex-dirigentes deste partido falecidos no período de guerra já não serão sepultados “condignamente” em 2020 como se previa.

Trata-se dos restos mortais do vice-presidente António Dembo, falecido nas matas do Moxico em 2002, e de outros dirigentes mortos nos confrontos pós-eleitorais de 1992, em Luanda, Jeremias Chitunda, Mango Alicerce, Salupeto Pena e Eliseu Chimbili.

Uma fonte deste partido avançou a este jornal que, dada a situação económico-financeira que o país está a atravessar, desaconselha- se prosseguir com o sepultamento destes ex-dirigentes da UNITA, mortos em circunstâncias diferentes, durante o conflito armado que o país viveu.

As esposas e os filhos dos dirigentes da UNITA falecidos em Luanda, de acordo com a fonte, são os que mais insistem junto da direcção desta força política para o sepultamento dos seus familiares, de cujos corpos se desconhece o paradeiro, apesar de alegadamente estarem sob custódia do Governo.

Fonte: Angola 24 Horas

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