Paulo Henrique Amorim trabalhou em vários veículos de comunicação. Segundo a emissora, o jornalista passou mal em casa, no Rio de Janeiro. A suspeita é que tenha sofrido um infarto.
Segundo a assessoria de imprensa do canal, ainda não há informações sobre velório. Ele deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.
Nascido em 1942 no Rio, Amorim trabalhou em jornais, revistas, TV e sites de notícias. Na televisão, tornou famoso o bordão "boa noite, boa sorte", com o qual se despedia do público. Com a característica voz aguda, iniciava suas aparições dizendo: "Olá, tudo bem?".
Amorim foi estagiário no jornal A Noite em 1961. Nos anos seguintes, foi repórter das revistas Manchete e Realidade. Em 1972, recebeu o Prêmio Esso por uma reportagem sobre distribuição de renda, para a Veja.
Em 1974, foi promovido a editor-chefe da revista Exame. Depois, passou por cargos de direção no Jornal do Brasil (1976-1984) e na TV Manchete (1984).
De 1985 a 1996, trabalhou na TV Globo, como repórter, apresentador e correspondente em Nova York. Na década de 1990, também colaborou com a CNN.
Depois de deixar a Globo, teve passagens pelas TVs Bandeirantes e Cultura. No início dos anos 2000, comandou um programa no portal UOL.
O jornalista estava na Record desde 2003. No mês passado, ele havia sido afastado no mês passado do Domingo Espetacular, mas continuava contratado do canal. Ele apresentava o programa havia 13 anos.