Director do Instituto Superior Politécnico do Zaire é acusado de maus-tratos pelos funcionários
O director do Instituto Superior Politécnico do Zaire, Duku de Tshiangolo, está ser acusado pelos funcionários da instituição que dirige de tribalismo, agressão moral e física.
Angop

A denúncia foi feita pelos funcionários do referido Instituto, ao nosso portal, os mesmos contaram que o actual director já geriu a instituição de ensino de 2010 a 2012, tinha sido afastado do cargo pelo magnífico reitor João Fernando Manuel, por má gestão da Instituição e por desvio de dinheiro. Mas passando três anos, isso é, em 2015, voltou a ser nomeado para gerir o instituto.

Com o seu regresso, o clima no Instituto Superior Politécnico do Zaire, mudou drasticamente para os funcionários e colaboradores que apoiaram a sua saída em 2012, que sentem-se oprimidos diante do director, que de boca cheia alega ‘’ não sei por quê fui exonerado, meu amigo ministro confia em mim, por isso cá estou novamente’’. 

Os funcionários contaram que o actual director está fazer vida cara a todos aqueles que ‘’festejaram a sua saída’’, principalmente ao antigo director para Área Académica da Instituição, Samuel André Zinga, que em 2015 desempenhou a função de professor sem leccionar nenhuma cadeira, mas era obrigado a comparecer no instituto de segunda à segunda. O mesmo aconteceu em 2016, ano em que Samuel André Zinga, não desempenhou nenhuma função e era obrigado a passar parte do dia no Instituto, e provavelmente este ano também não desempenhará nenhuma função.   

De acordo com os funcionários, o actual director, nomeou os funcionários da sua confiança (amigos), inclusive alguns que não são efectivos e tinham sido exonerados em 2012. 

Segundo os funcionários, há tempos, o actual director agrediu fisicamente um funcionário, fizeram a denúncia na reitoria localizada na província de Cabinda, mas a denúncia não surtiu efeitos. 

Por outro lado, os funcionários revelaram que trabalham em péssimas condições, ‘’todos ar condicionados (AC) estão avariados’’, e os professores e colaboradores estão há meses sem receber salários ‘’numa instituição orçamentada’’. Revelaram também, que Duku de Tshiangolo, se apoderou da viatura de marca Toyota Land Cruiser Prado, ofertada pelo Governo Provincial do Zaire para servir de apoio ao Instituto.

Para equilibrar a informação, a nossa equipa contactou pelo telemóvel o director do referido Instituto, Duku de Tshiangolo, questionado sobre as acusações feitas, este respondeu de forma arrogante ‘’não há problemas aqui’’ e desligou o telemóvel.

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