P U B L I C I D A D E
Alexandre André, presidente do grupo parlamentar da Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), vários encontros com comunidades em diversas províncias não são realizados e que os próprios deputados usam o seu dinheiro para desenvolver as suas actividades.
“Assim vai o ano de 2019, em que desde o mês de Fevereiro os grupos não recebem os subsídios, não podendo assim exercer junto das comunidades uma deputação eficaz”, disse André.
Quem também lamenta essa realidade é Liberty Chiyaka, presidente do grupo parlamentar da UNITA, que diz haver da parte do Estado a vontade de impedir as actividades dos grupos.
“O Estado que devia fortalecer a democracia faz tudo para a impedir, ou seja, depois da proibição da fiscalização dos actos do Executivo, agora procura criar dificuldades de outra natureza, como, por exemplo, não dar subsídios aos grupos parlamentares”, denunciou Chiyaka.
Os assessores e deputados são pagos directamente pela Assembleia Nacional, mas alguns funcionários dos grupos são pagos com esses subsídios, assim como alimentação e deslocação dos funcionários.
LUSA