Cunene: 64 casos de suicídios foram registados em 2019
Sessenta e quatro casos de suicídio foram registados em 2019 na província do Cunene, mais 34 em relação a 2018 (30), consubstanciados em enforcamentos, ingestão de medicamentos, envenenamento por pesticidas e uso de arma de fogo.

P U B L I C I DA D E

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Suicídio é o acto intencional de matar a si mesmo. Os factores de risco incluem perturbações mentais ou psicológicos como depressão, perturbação bipolar, esquizofrenia ou abuso de drogas, incluindo alcoolismo.

Dados da OMS indicam que no mundo, em cada ano 800 mil pessoas suicidam-se, principalmente jovens dos 15 a 29 anos de idade.

Os casos de suicídio ocorreram nos municípios de Ombadja (25), Cuanhama (24), Namacunde (7), Cahama (6) e Cuvelai com (2), supostamente devido a problemas sociais e económicos, atingindo indivíduos com idades entre os 13 a 58 anos, com realce para 53 mulheres.

Em declarações à Angop, o porta-voz da Polícia Nacional no Cunene, intendente Nicolau Tuvecalela, fez saber que os enforcamentos (34 casos) lideraram a lista de suicídios, seguido da ingestão de medicamentos (17), envenenamento por pesticidas (11) e uso armas de fogo (2).

Para o sociólogo Marcelino dos Santos as principais causas de mortes por suicídios são factores ligados a ciúmes entre casais, e outros problemas sociais e económicos como o desemprego e a falta de orientação psicológica dos adolescentes e jovens no seio familiar.

Para a directora em exercício do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade de Género no Cunene, Rosa Bernardo, os números registados são preocupantes, pelo que este ano têm já em forja, inúmeras actividades a nível dos seis municípios, baseadas no reforço das acções de moralização das famílias.

Lembrou que actividades de sensibilização sobre vários temas têm sido realizadas, tendo sido possível, em 2019, abranger seis mil e 778 famílias através da realização de palestras sobre prevenção e comportamento de risco, protecção da família, reforço de competências familiares e violência doméstica.

Fonte: ANGOP

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