Os países que mais contribuem para o aquecimento global devem responder pelos estragos causados ao planeta, sobretudo quando atingem os países que menos fizeram por isso, como Moçambique.
Em entrevista a fonte da Angola-online, José Agualusa, concorda com a opinião de vários especialista, dizendo que “este ciclone é resultado do aquecimento global”, continuou alertando que “é uma coisa que se vai repetir; estamos a entrar, no mundo todo, num tempo novo, que é um tempo de grandes desastres resultantes do desequilíbrio do clima e do ambiente”.
Numa altura onde se fala da possibilidade do fenómeno vir acontecer em Angola, o escritório não afasta nesta possibilidade, mas pede as autoridades medidas de prevenção para poder combater situações do género no país.
“Em países como Moçambique, e em Angola também, e nos restantes países do Sul, tem de se pensar como viver nesta nova situação; como viver num mundo sujeito a ciclones deste tipo” afirmou, acrescentando ainda que “temos de aprender a viver nesse novo contexto”.
O ciclone Idai atingiu Moçambique no último dia 15, seguindo o rastro de destruição também no Zimbabué e no Malawi, provocando inundações e aterragens, além de causar múltiplas vítimas. As operações de busca e salvamento continuam.
Embora o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET) de Angola garantir que as probabilidades da passagem do ciclone "Idai" ao país são reduzidas, a sociedade cível pede medidas de prevenção com máxima urgência.
Fonte: Público