Cidadãos ficam retidos no Huambo por ordem de um general
Mais de sete cidadãos provenientes da província do Bié, que pretendem chegar a capital do país, estão retidos no Aeródromo de Manobras do Huambo, desde quarta-feira, por ordem de um general que exige o aumento de 10 mil kzs na passagem do voo militar.
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A denúncia foi feita ontem, em anonimato, por um dos cidadãos lesados, ao nosso portal. Segundo o mesmo, o voo militar tinha como destino a capital do país, faria escala Bié, Kuando Kubango, Huambo e Luanda, e custou 9 mil a 10 mil kzs. Mas posto no aeródromo de manobras do Huambo, “apareceu o general da região sul, acompanhado de efectivos das FAA, ordenando que todos descessem do avião, caso não dessem 10 mil kzs, para chegar a Luanda”, apesar de já terem feito o pagamento no Bié, onde fizeram o embarque. 

Mais de 10 pessoas, incluindo crianças, descontentes, obedeceram a ordem do alegado general da região sul, e apresentaram-no as suas preocupações, visto que não têm valores monetários para aumentar na passagem.

Os mesmos passaram a noite ao relento, algures do aeródromo, ontem foram ter com o general, mas este ordenou-lhes aparecer hoje no aeródromo para acertar a viagem a Luanda.

Com os planos traçados falhados, os cidadãos afirmam “injusto não prosseguir a viagem a capital do país” por terem pago os valores estipulados no Bié e “temem que o general haja de má fé.”

O nosso correspondente na província do Huambo, tentou buscar mais informações a direcção do aeródromo, mas sem sucessos.

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