Censo de empresas custa 5 milhões de dólares
Cerca de cinco milhões de dólares foram disponibilizados pelo Banco Mundial para a realização do Recenseamento de Empresas e Estabelecimentos (REMPE 2019), com vista a identificar o universo de empresas e os seus estabelecimentos em Angola.

Segundo o director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita, que falava na cerimónia de lançamento do REMPE 2019, o recenseamento vai contar com pelo menos 500 colabores, maioritariamente jovens, sendo 250 agentes de campo, 60 supervisores no terreno, 22 supervisores provinciais e 9 nacionais.

Realçou a realização do REMPE numa altura em que o país precisa de saber a estrutura empresarial do país, para as empresas formais e informais, grandes contribuintes e empresas visíveis e invisíveis.

O processo vai abranger empresas que se encontram na informalidade. O processo de recolha vai exigir mais esforços, por não estruturar e não seguir a lógica do mercado.

Já o coordenador técnico do REMPE, Adão Fernando, sublinhou que o censo vai permitir trazer indicadores sobre a estrutura do tecido empresarial do país e saber do número de empresas, localidade e permitir ter indicadores para o INE, Estado e as famílias.

Adão Fernando informou haver um valor estimado em cinco milhões de dólares, que vai ser utilizado para a implementação deste projecto.

O coordenador-técnico avança que a capital do país, que alberga esta primeira fase que se iniciou hoje, conta com 150 agentes de campo, 30 supervisores.

Dentro de dois meses, o processo arranca em simultâneo nas demais províncias.

Crédito de Angop

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