"Porquanto nós não vamos às eleições com este tipo de atitudes, estamos mesmo a ponderar de, primeiro, avançar com essa concertação e se de facto virmos que o quadro continua, então vamos ter que usar os meios necessários de pressão para ver se o quadro muda. Não descartamos a hipótese de podermos accionar o mecanismo da manifestação», afirmou Manuel Fernandes, vice-presidente da coligação.
Segundo Manuel Fernandes, a expectativa da CASA-CE é que seja dado o mesmo tratamento às actividades anunciadas pela formação política para os próximos dias, na província angolana de Benguela.
“Anunciamos que vamos a Benguela e a nossa expectativa é que se esta oportunidade foi conferida ao candidato do MPLA seja conferida também esta oportunidade ao candidato da CASA-CE, que vai à Benguela a uma jornada política, que vai ter além do conclave interno, acções de massa com comícios, o nosso apelo é que haja transmissão em directo dos comícios tanto na rádio como na televisão, conforme aconteceu com o pré-candidato João Lourenço”, acrescentou.
De recordar que O MPLA, está no poder em Angola desde 1975, foi o único até ao momento a aprovar e apresentar publicamente as listas candidatas, lideradas por João Lourenço, actual ministro da Defesa Nacional e vice-presidente do partido
E as eleições gerais em Angola, por sua vez, deverão realizar-se em Agosto e, segundo a Constituição angolana, o primeiro candidato da lista concorrente pelo círculo nacional mais votada assume a Presidência da República.