A medida resulta na necessidade de “garantir a proteção dos depositantes e o cumprimento das demais responsabilidades do BANC”, mas também para “assegurar a estabilidade do sistema financeiro nacional”, avançou a nota do BNA, que Angola-Online teve acesso.
O conselho de administração do banco nacional, em reunião extraordinária realizada ontem, ao abrigo da Lei de Bases das Instituições Financeiras, “deliberou a adoção de medidas de saneamento do BANC, que culminaram com a suspensão do órgão de administração daquele banco, bem como a nomeação de administradores provisórios”.
O Banco Nacional de Angola reitera que, com a intervenção em questão, não se alteram as relações de negócios do BANC com os seus clientes, garantindo, igualmente, a segurança dos depósitos mantidos junto dessa instituição financeira bancária.
Sabe-se que, o BANC que tem como o maior accionista, o governador do Cunene, Kundi Paihama, continua à procura de investidores no mercado interno e externo que possam vir a fazer parte da sua estrutura accionista na compra de acima de 30% da participação da instituição.