“Necessidade de serem implementados projectos integrados no Programa de Investimentos Públicos, atendendo à necessidade de dinamizar o desenvolvimento económico e social do país através do impulsionamento da agricultura e para apoio do programa de aquisição e afectação de meios”, invoca o despacho.
Segundo o despacho do BNI, “Angola vive desde finais de 2014 uma crise financeira e económica e no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2017 as receitas fiscais só deverão cobrir 49,6% das necessidades totais, acrescido das receitas patrimoniais”
Portanto, as receitas provenientes do endividamento público deverão atingir um peso de 43,6% do valor global inscrito no Orçamento, chegando a 3,224 biliões de kwanzas.
Além de contrair nova despesa pública, no mercado interno e externo, o OGE de 2017 prevê 2,338 biliões de kwanzas para o serviço da dívida este ano. Nas contas do Governo está inscrito um défice orçamental de 5,8% do PIB em 2017, no valor de 1,139 biliões de kwanzas.
É importante recordar que o Banco de Negócios e Investimentos (BNI), foi fundado por Mário Palhares, antigo vice-governador do Banco Nacional de Angola e que é presidente do conselho de administração do BNI em Angola e do BNI Europa, este com sede em Portugal.
Fonte: Lusa