Bancários podem ter telemóveis com sistema de escuta
O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) quer que se accione o sistema de escuta de telemóvel para os operadores bancários, visando identificar os colaboradores “ligados a associações de malfeitores”.

A N Ú N C I O

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Makengo Segundo, presidente da entidade, justifica a proposta com a necessidade de se remover o “ovo podre e desmacular o sector”, embora a Associação Mãos Livres recorde, no entanto, que, do ponto de vista legal, o grampo telefónico “é inconstitucional”, salvo por instrução de um juiz.

Makengo argumenta, por seu lado, que o sindicato “está aborrecido” com a sensação criada de que os operadores bancários são todos marginais, por isso não vê outra forma para rastrear os bancários que supostamente informam aos amigos sobre a mobilidade e a condição financeira dos clientes.

“Somos um total de 23 mil operadores bancários e não é verdade que todos colaboram com os marginais, temos de afastar os indignos”, insiste o presidente do SNEBA.

Peremptório, o líder associativo defende que o funcionário bancário “não tem necessidade de se juntar a marginais por causa de salários baixos” e que, se o faz, sublinha, “fá-lo por um instinto próprio de um bandido”.

De acordo com os dados do SNEBA, o salário base de um operador de balcão em todos os bancos é de pouco mais de 300 mil kzs, sendo que os salários dos back office como tesoureiros, por exemplo, está acima dos 480 mil kzs, aos quais se incluem subsídios, que podem rondar entre os 10 e 15% do salário, dependendo da política interna da entidade.

Fonte: Angola 24 Horas

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