Autoridades recusam ordens do tribunal para libertar activistas em Cabinda
O advogado dos sete activistas, Mananga Padi, disse que o juiz considerou “não serem adequados” os argumentos apresentados pela PGR, que qualificou de “criminosa” a rejeição dos membros do movimento em prestarem declarações no seu primeiro interrogatório.

P U B L I C I D A D E

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Três dos sete activistas enviados ao julgamento sumário foram mandados em liberdade mas os outros quatro permanecem num local desconhecido em situação incerta.

Para além disso, segundo o advogado, o subdirector da cadeia disse ter recebido “ordens superiores” para não libertar os activistas, numa altura em que na cela do tribunal, o defensor foi também impedido de falar com os seus clientes, considerando estas atitudes “um atentado ao Estado democrático e de direito”.

Os activistas foram detidos no dia 10 de Dezembro quando se mobilizavam para uma manifestação pacífica para exigirem a realização de um referendo pela autodeterminação do território.

Segundo fonte da Angola-Online.net, as detenções foram condenadas por várias organizações de defesa dos direitos humanos, em particular a Amnistia Internacional que pediu a sua libertação incondicional.

Fonte: Angola 24 Horas

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