Angolanos sofrem ataques racistas no Brasil
Vários cidadãos angolanos residentes no Brasil, têm sofrido ataques racistas e ameaças.
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Na escola, igreja, centro comercial e nas ruas, os angolanos têm sofrido ataques racistas frequentes, e por vezes são ameaçados de agressão quando tentam se defender de tais insultos.

Os ataques racistas são cometidos não só por cidadãos brasileiros de tom de pele branca, também por brancos de outras nacionalidades. 

Muitos recorrem à polícia para denunciar os ataques racistas, tipificado nestas paragens como crime. Mas não têm sido, em muitos casos bem sucedidos, porque alguns polícias brancos não tomam nota da denúncia e têm dificultado o andamento do processo.

Na lista dos angolanos que sofrem na pele os ataques racistas, estão, o pastor da igreja Aliança AMPC, Domingos Amândio Eduardo, e as suas duas filhas de 8 e 5 anos. 

A viver há dois anos em Joinville, no Brasil, Domingos e as filhas são insultados pela vizinhança e funcionários de estabelecimentos comerciais. No ano passado, uma das vizinhas de origem alemã chegou de chamar as suas duas filhas de “ca preta, bicha do mato, porca e suja”, quando andavam de bicicleta perto de casa.

O angolano tentou processar à vizinha por actos racistas, mas viu a sua intenção dificultada pelos polícias brancos.

Apesar dos ataques racistas, os angolanos garantem que vão continuar a residir neste país e lutar para responsabilizar as pessoas racistas.

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