Albertina Navemba revela que a iniciativa contesta o "favorecimento" ao MPLA "em detrimento dos outros partidos", na cobertura noticiosa da pré-campanha eleitoral que tem sido feita pelos órgãos públicos de comunicação social, nomeadamente a Televisão Pública de Angola (TPA), a Rádio Nacional de Angola (RNA) e o Jornal de Angola (JA), Informou Novo Jornal.
"Não é o MPLA nem muito menos o seu candidato que os sustenta. Eles devem algum respeito aos cidadãos angolanos, devem respeito à Constituição da República e é neste sentido que, juntando, então algumas provas fundamentais que nortearam a sua postura em termos de tempo de antena para favorecer o partido no poder, decidimos mover esta acção", explicou Albertina Navemba.
"Numa altura crucial do processo eleitoral, em que Angola dá sinais de transição e mudança, o país precisa de órgãos que se destaquem e se afastem um bocadinho das decisões das ordens superiores e de algumas mãos inviáveis", acrescentou.
Importante recordar a Constituição da República de Angola, impõe tratamento imparcial pela imprensa pública dos partidos políticos, e que a lei dos partidos políticos também exige que os órgãos públicos de comunicação social tratem de forma igual todos os actores políticos.