Angola terá de duplicar preço dos combustíveis, defende FMI
De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o executivo angolano terá de duplicar o preço do litro de gasolina e de gasóleo em oito meses para eliminar os subsídios que atribui à Sonangol.

Segundo à fonte da Angola-Online, o Fundo Monetário Internacional (FMI), depois de terminar a sua missão, estima que os preços da gasolina e do gasóleo precisariam ser ajustados em 100%, para eliminar os subsídios que são actualmente absorvidos pela Sonangol.

Deste modo, se esta recomendação for atendida, o preço do litro de gasolina no país subiria para 320 kwanzas e o do gasóleo para 270 kwanzas. Segundo o presidente do conselho da administração da Sonangol, Carlos Saturnino, defende "um mecanismo para os preços dos combustíveis também num intervalo flutuante e variável". 

Embora a actualização dos preços dos produtos refinados é realizada numa acção conjunta entre diferentes entidades, nomeadamente a parte empresarial e de gestão governativa, Carlos Saturnino, admite que o Governo está a avaliar a possibilidade de aumento do preço dos combustíveis, para responder à variação do câmbio ditada pelo mercado internacional.

Para o FMI, ajustar o valor de venda dos combustíveis serviria para “refletir as mudanças nos preços internacionais” e na taxa de câmbio, introduzindo “um mecanismo automático de ajuste de preços”.

Redacção

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