Angola precisa de 275 milhões de dólares (253 milhões de euros), mas actualmente só 19% desse valor está prometido, frisando que são necessários 34,37 milhões de dólares (31,59 milhões de euros) por ano para atingir o objectivo, informou a Lusa.
Chris Loughran, falava num evento no edifício do parlamento britânico, organizado pelo grupo parlamentar de amizade a Angola, intitulado "Acção sobre as Minas em Angola: O Papel da Comunidade Internacional". Mostrou-se optimista na possibilidade de Angola juntar-se a Moçambique e ser considerado livre de minas terrestres em 2025, mas defendeu que a comunidade internacional, em especial o Reino Unido, devem rever as suas prioridades.
O Mines Advisory Group é, juntamente com a Norwegian People's Aid e a Halo Trust, os "três mosqueteiros" da desminagem em Angola. Actualmente, apenas estas três organizações não-governamentais se mantêm no terreno, com excepção das brigadas dirigidas pelas autoridades angolanas, que se têm centrado em limpar áreas estratégicas com maior interesse económico.