Actualmente, em Angola não foram diagnosticados casos da doença, existindo 147 pessoas nos dois locais de quarentena (Calumbo e Barra do Kwanza).
O facto foi anunciado ontem (segunda-feira) pelo secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda, na abertura do seminário sobre o Covid 19, dirigido a profissionais da Comunicação Social, tendo sublinhado que o país já tem capacidade técnica, tecnológica e profissional para realizar o teste da doença.
Os testes serão feitos no Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS), denominado vigilância laboratorial, durante 24 horas no mínimo. Antes eram feitos em Portugal e na África do Sul.
Informou ser um laboratório de terceiro nível que possui toda a capacidade: técnicos formados e equipamentos adequados.
Reiterou a restrição de entrada ao país de passageiros vindos da China, Irão, Coreia do Sul e Itália, que pode ser levantada tão logo demonstrem capacidade de contenção da doença.
Quanto à entrada de pessoas vindas de Portugal, disse ser necessário que se confirme a existência de casos, para se incluir na lista de não-entrada no país.
Em relação aos países africanos, afirmou que foram retirados da lista, por não demonstrarem a circulação comunitária do vírus.
Existem três formas de contaminação: daquelas pessoas que viajaram para exterior, vindos de países com circulação do vírus; a de quem teve contacto com quem viajou para o exterior, chamada de transmissão local, e aquela entre pessoas que não viajaram para o exterior e nem tiveram contacto com viajantes, a chamada transmissão comunitária ou sustentada.
Durante o seminário, de um dia, foi abordada a situação mundial do COVID-19, epidemiologia, vigilância, quadro clínico da doença por novos casos, organização dos serviços de saúde para a resposta, papel do laboratório e biossegurança, bem como passadas orientações para os comunicadores sobre o Coronavírus (Covid-19).
Crédito de Angop