Angola confirma testes de coronavírus
Cerca de mil testes para o Covid-19 já estão no país desde a semana passada, para fazer face ao surto surgido na China, em Dezembro de 2019.

Actualmente, em Angola não foram diagnosticados casos da doença, existindo 147 pessoas nos dois locais de quarentena (Calumbo e Barra do Kwanza).

O facto foi anunciado ontem (segunda-feira) pelo secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda, na abertura do seminário sobre o Covid 19, dirigido a profissionais da Comunicação Social, tendo sublinhado que o país já tem capacidade técnica, tecnológica e profissional para realizar o teste da doença.

Os testes serão feitos no Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS), denominado vigilância laboratorial, durante 24 horas no mínimo. Antes eram feitos em Portugal e na África do Sul.

Informou ser um laboratório de terceiro nível que possui toda a capacidade: técnicos formados e equipamentos adequados.

Reiterou a restrição de entrada ao país de passageiros vindos da China, Irão, Coreia do Sul e Itália, que pode ser levantada tão logo demonstrem capacidade de contenção da doença.

Quanto à entrada de pessoas vindas de Portugal, disse ser necessário que se confirme a existência de casos, para se incluir na lista de não-entrada no país.

Em relação aos países africanos, afirmou que foram retirados da lista, por não demonstrarem a circulação comunitária do vírus.  

Existem três formas de contaminação: daquelas pessoas que viajaram para exterior, vindos de países com circulação do vírus; a de quem teve contacto com quem viajou para o exterior, chamada de transmissão local, e aquela entre pessoas que não viajaram para o exterior e nem tiveram contacto com viajantes, a chamada transmissão comunitária ou sustentada.

Durante o seminário, de um dia, foi abordada a situação mundial do COVID-19, epidemiologia, vigilância, quadro clínico da doença por novos casos, organização dos serviços de saúde para a resposta, papel do laboratório e biossegurança, bem como passadas orientações para os comunicadores sobre o Coronavírus (Covid-19).

Crédito de Angop

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